12º Doutor e Clara retornam em “The Blood Cell”

The Blood Cell
BBC Books

Físico ou em ebook, mas só em inglês (uma pena, porque é um livro que merecia ser traduzido)

Onde se situa: sabe ali na s8 quando a Clara tá namorando com aquele-que-não-deve-ser-nomeado, mas não consegue sossegar o facho de viajar com o Doutor, enrolando os dois? Pois bem, é ali.

“Libertem o Doutor – ou a matança começará”

Um asteroide nos confins do universo – a prisão mais segura para os criminosos mais perigosos. O Governador é responsável pelos assassinos mais cruéis, então ele não se impressiona com a chegada do homem a quem eles chamam de o maior criminoso do quadrante. Ou como ele prefere ser conhecido, o Doutor.

Mas quando o novo prisioneiro imediatamente tenta escapar, e continua tentando, o Governador tenta descobrir o porquê.

Quem é o Doutor e o que ele realmente está fazendo ali? E quem é a jovem que vem todos os dias visitá-lo, apenas para ter sua entrada recusada pelos guardas?

Quando a matança finalmente começa o Governador começa a ter suas respostas…

O Doutor é levado prisioneiro para um asteroide, considerado como a maior prisão de segurança máxima do universo – os piores criminosos estão lá.

O local é dirigido pelo Governador, um homem responsável por tantas ou mais mortes quanto aqueles que ele guarda.

Todos os dias Clara chega nos portões do presídio, querendo visitar o Doutor, que, por sua vez, está tentando escapar de lá. Todos os dias os pedidos de visita da Clara são recusados.

Porém, uma série de mortes e desaparecimentos começa a acontecer dentro do presídio. Se o sistema não permite que inocentes entrem nem que culpados saiam, quem é o responsável por tudo?

Eu sou fã do James Goss – foi ele quem adaptou os roteiros do Douglas Adams da TV para os livros Shada, Cidade da Morte e The Pirate Planet, além de ser o roteirista de vários áudios da Big Finish, e um dos responsáveis por Scream Of The Shalka – a animação que tem o Richard E. Grant como o 9th Doctor antes do retorno da série em 2015.

O diferencial desse livro é ele ser todo narrado em primeira pessoa, do ponto de vista do Governador, uma pessoa que não sabe quem é o Doutor nem a Clara.

Falando em Clara, as cenas em que ela aparece são até bem engraçadinhas, incluindo cartazes feitos pelos alunos dela (e descobrimos que o Doc já fez esculturas de balões pra eles, vejam só). Mas ela ainda tem seus momentos pedantes que tanto dividem o fandom no quesito “O Que Achamos Da Clara”.

Além disso, um dos personagens, Lafcárdio, me lembra muito o personagem do John Hurt em O Expresso da Meia-Noite #fikdik

E, em como todo bom livro de Doctor Who, sempre rolam umas referências a episódios passados. E como é um livro com o Doutor recém-regenerado, essas referências são mais fortes.

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