Time Lord Victorious | Mission to the Known. Mais um set de bonequinhos que eu não vou ter :/ **UPDATE**

Com a libra a 8 reais e a impossibilidade de parcelar, a tia BBC e a Hero Collector estão me deixando ligeiramente deprimida de não poder colocar as minhas mãos nesse set de Daleks. O segundo pack veio com o Dalek Comandante do Tempo (o prateado com azul) e com o Dalek Cientista (o vermelho).

E como sempre, junto com os bonecos vem uma revista com curiosidades, entrevistas e um conto. O desse se chama Mission To The Known. A BBC liberou um pedaço, que eu vou traduzir agora, e quando eu colocar as mãos no texto integral eu faço uma atualização, como foi com o primeiro conto.

Bora lá?

‘Não! Não! Por favor, não!

O Comandante do Tempo não prestou atenção aos gritos. Aqueles gritos sempre diziam a mesma coisa. Formas de vida inferiores, o Comandante sabia, eram ilógicas. Tais criaturas nunca consideraram ou mesmo perceberam que suas experiências com os Daleks deveriam ter lhes ensinado duas coisas: Daleks não atendem pedidos de misericórdia nem mudam de ideia.

O comandante observou enquanto o espécime era colocado em um tanque cilíndrico e então recebeu um banho de gases criogênicos. Havia métodos de preservação de amostras que eram mais rápidos e indolores, mas os Daleks os consideravam perda de tempo.

Ele continuou a observar a breve luta da criatura com algo próximo à satisfação. Para qualquer observador não-Dalek, o Comandante pareceria desapaixonado, observando tudo sem emoção. Dentro da cápsula, porém, o mutante estava… contente. A melhor coisa sobre todas as outras espécies era o modo como elas morriam. Ainda que essa forma de vida estivesse entrando em suspensão animada, era via afogamento no gelo.

O Dalek Cientista delicadamente tirou sua manopla incomum de uma bancada de controle, virando-se lentamente para se juntar ao Comandante. ‘Espécie identificada como Felloniana. Em nossa linha do tempo, está extinta. Escaneamento preliminar da atividade cerebral sugere que a espécie é telepática. Seu sofrimento é experimentado pelo resto de sua espécie’.

‘Uma habilidade que vale exame posterior’, o Dalek Comandante do Tempo respondeu.

Houve uma breve pausa. O Dalek Cientista tinha toda a intenção de examiná-lo mais posteriormente. ‘Concordo’, respondeu lentamente.

O Dalek Comandante ainda não havia terminado. ‘Extraia e transforme em arma’, ordenou, então se virou para sair.

Houve uma segunda pausa curta.

‘Eu obedeço’.

O Dalek Comandante do Tempo deixou o laboratório, deslizando pelos corredores da Nave Tenporal Dalek em uma velocidade ordenadamente ignorada pelos Drones que passavam. A nave do Dalek Comandante do Tempo viajava através dos Tempos Sombrios, tendo chegado lá com a ajuda relutante de seu maior inimigo, o Doutor.

A ordem, vinda diretamente do Imperador Dalek, havia sido de apagar a divergência temporal em sua fonte. Incapazes de fazê-lo, o plano B dos Daleks teve o Doutor deixando a nave de forma desaprovadora e, em uma jogada que os Daleks não entenderam, deixando a Tardis para trás. Então, eles colheram os corpos de antigas formas de vida, vasculhando entre seu material genético algo que pudesse aprimorar a raça Dalek.

Havia mais um motivo.

O Comandante chegou a uma câmera que apenas outro Dalek na nave poderia ter acesso. Razoavelmente irritado consigo mesmo por pausar antes de ativar a porta, o Comandante entrou. O Dalek Executor aguardava. O Comandante falou.

‘A operação científica é um sucesso’, anunciou em seu tom agudo de Dalek, e adicionou, ‘a colheita das formas de vida está sendo satisfatória’.

O Dalek Executor virou seu olho na direção do Comandante, mas não sua carapaça. Havia algo sólido, porém inquietante, a respeito do Dalek Executor. A coisa mais inquietante para um Comandante Dalek era que, se sua liderança falhasse, a última arma que seria mirada em sua direção seria a do Executor. Isso era um fato que todo Comandante sabia.

O Dalek Executor continuou sem falar nada, mas virou seu olho de volta ao console, o Comandante notou, a que ele estava conectado. O Comandante se juntou a ele.

Uma vez que também estava conectado, uma tela larga acendeu acima deles. Em segundos, a imagem dourada do Dalek Imperador apareceu.

‘Esta mensagem foi gravada caso você falhasse’, a voz do Imperador ressoou, embora nenhum outro Dalek na nave fosse ouvir seu líder ou ter acesso à mensagem. ‘Ela presume que você falhou em prevenir os danos à nossa linha do tempo. Ela presume que você falhou em evitar a traição do Doutor”.

O Imperador parou de falar. Ninguém mais falou. O Dalek Comandante ouviu quando o braço armado do Dalek Executor mirou sua carapaça. Houve um leve aumento em um som que nem todos os ouvidos comuns conseguiriam ouvir. A arma estava carregando e sendo engatilhada, aguardando as próximas palavras do Imperador.

O Comandante se lembrou das criaturas que havia visto e seus gritos por misericórdia. Os Daleks aceitavam sua execução apenas com a fúria por sua própria falha. A morte era preferível. Falhar significava não ser superior, e os Daleks eram os seres supremos do universo.

‘Dada sua falha’, o Imperador continuou, ‘eu agora lhe dou novas ordens’.

Como os Daleks não são programados para expressar surpresa, os dois Daleks permaneceram firmemente grudados ao console.

‘Ainda que coletar espécimes continue sendo útil aos Daleks, sua presença nos Tempos Sombrios precisa ser usada para dar máxima vantagem à raça Dalek’.

O Dalek Comandante imaginou – rapidamente, e logo foi deletado de seu processador central – porquê ele ainda estava funcionando e porquê ele não havia sido executado. Ele virou seu olho em direção ao Executor, e depois voltou a olhar a tela.

‘A barreira ao redor dos Tempos Sombrios nunca foi penetrada pelos Daleks’, o Imperador continuou, parecendo incomodado com esse aspecto infeliz da tecnologia Dalek. Esse incômodo, sem dúvidas, resultou no extermínio de batalhões de Cientistas. ‘Sua presença nos Tempos Sombrios dá ao Império a oportunidade de assegurar a vitória eterna aos Daleks’.

O Comandante e o Executor focaram na Imagem do Imperador, que foi afastada enquanto coordenadas apareciam no pé da tela, junto com a nova imagem de um planeta lentamente rotacionando.

‘Este é o planeta natal dos Senhores do Tempo’, anunciou o Imperador. ‘Gallifrey’.

Os Daleks continuaram observando seu líder. Os mutantes dentro de ambas as cápsulas de policarboneto mal se atreviam a se mexer.

‘Eu prevejo uma era em que eles unirão todas as formas de vida’, gritou o Imperador, ficando cada vez mais alto quanto mais tempo durava seu discurso. ‘Eles vão buscar ser as criaturas dominantes do universo. Eles farão isso tentando destruir os Daleks. Eles falharão!’

Uma pausa, e quando voltou a falar a voz do Imperador era calma, mas suas palavras eram ensurdecedoras.

‘Suas ordens são de voltar a Gallifrey em um ponto do tempo anterior ao surgimento dos Senhores do Tempo. Eu ordeno a vocês que impeçam a sua criação destruindo Gallifrey. O fim derradeiro’.

A mensagem terminou, mas a imagem do Imperador permaneceu na tela. O Comandante considerou tudo com entusiasmo. Ele podia ouvir cliques fantasmas vindos de dentro da armadura do Executor, como se a criatura dentro dela estivesse engatilhando sua arma. Ambos estavam, de modos diferentes, animados pelas ordens que o Imperador havia lhes dado. A missão era audaciosa. A missão precisava ser bem sucedida. A missão demandava lealdade total.

Havia apenas uma única coisa que o Comandante poderia dizer.

‘Eu obedeço'”

O Dalek Imperador vem sendo o personagem principal desses contos dos bonequinhos, e deveras interessante. Espero ver mais dele em DALEKS!

De novo, eu colocando as mãos na revistinha, eu venho complementar o post. Espero que logo.

Até a próxima!

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